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domingo, 14 de agosto de 2011

CASAMENTO PODE DURAR A VIDA TODA???


Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje.

Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.

Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.

Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).

Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”.

Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.
É muito importante lembrar que temos que por inúmeras vezes ceder a razão para evitarmos confronto desnecessários, existem climas que podem ser evitados e quando não levan a perda da qualidade do casamento, este ponto é onde o inimigo trabalha a passos largos, influenciando com tendências pecaminosas, que alimentam o pecado e quebra a fidelidade conjugal e mina o amor do casal, são nas pequenas coisas que acontecem as grandes!!!
Cuidado com seu casamento, deixe sempre que Deus esteja no controle do seu lar e isso ele faz melhor do que ninguém.
Que Deus continue lhes abençoando!!!
Rui Lima

PREGAR A VERDADE SEMPRE !!!

A verdade importa?

A grande maioria das pessoas diria que sim. Ninguém gosta de mentiras. Quando você vai ao banco e acessa sua conta bancária, você quer que aquilo que esteja mostrando no monitor seja uma exata representação da verdade. Por mais difícil que ela seja. Quando você vai ao médico, quer que ele lhe diga a verdade. Mas estou pensando não somente nas verdades do dia a dia, mas estou pensando em algo mais transcendente, a verdade em si. Sendo mais preciso, verdade religiosa. Ela importa?

Estou perguntando isso porque vejo hoje na igreja cristã uma apatia em relação à verdade, como se ela não importasse muito. Assuntos como: ‘A existência de Deus’, ‘Ressurreição’, ‘Veracidade das Escrituras’ e outras coisas parecem pouco importar. Não somente por serem assuntos complexos, mas em sentido mais amplo, como se não fizesse diferença se esses assuntos são objetivamente verdades ou não. Por exemplo:

- É verdade ou não que existe um inferno? Se sim, quem vai para lá?

- É verdade ou não que aqueles que morrem em seus pecados sem o perdão de Cristo irão para o inferno?

Se for verdade, então isso importa muito, pois muitos que estão à nossa volta irão para lá e isso exige uma ação de nossa parte.

Se não for verdade, então todo o trabalho evangelístico é uma enorme perda de tempo. Não exista justiça divina, não existe ira vindoura.

- Jesus Cristo ressuscitou ou não ressuscitou?

Não existe uma terceira opção. Dizer “é verdade para mim” não ajuda porque se Ele não ressuscitou, então nossa fé é em vão (1 Cor 15:17). Agora, se ele ressuscitou, então Jesus Cristo realmente é quem Ele disse que era, está vivo e não pode ser ignorado.

Como a maioria dos cristãos lidam com a questão da verdade? Infelizmente, a grande maioria simplesmente reage com apatia. E é fácil descobrir porque. É uma postura defensiva, mas extremamente perigosa, irracional e contrária às Escrituras.


A apatia funciona defensivamente de duas formas:

1. Em primeiro lugar, ela impede que a pessoa talvez venha a descobrir que aquilo que ela acredita não é verdade. Talvez entrar em uma busca para descobrir se Deus existe ou não pode revelar que Ele não existe! Talvez Jesus não ressuscitou! Talvez a Bíblia não seja a Palavra de Deus no final das contas. As pessoas não gostam de descobrir que suas crenças são falsas. Então, é melhor cercar com uma bolha de isolamento as nossas crenças e nunca testá-las para saber se são verdade ou não. A verdade pode ser dolorosa.

2. A outra forma defensiva que a apatia pode operar é para mim mais cruel, mas um grande motivador para seu uso. Descobrir que aquilo que eu acredito realmente é uma verdade objetiva provavelmente irá exigir algo de mim. Se o inferno existe, é real e destino para o perdido, não me resta mais nenhuma opção se não pregar o evangelho para meu próximo. Se biblicamente o aborto é errado, eu não posso me calar diante disso. A vida de seres humanos está em risco aqui. Tanto nessa vida quanto na próxima.

Para evitar ter que tomar qualquer ação, eu consciente ou inconscientemente trato a verdade das Escrituras de forma apática. Assim eu não perco a minha fé, mas também não preciso fazer nada em relação a isso.

Mas não é isso que diz as Escrituras: ‘…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’ (João 8:32).

Podemos ser livres sem a verdade? Não.

Podemos ter a verdade sem conhecê-la? Não. É necessário conhecê-la para que possamos ser livres.

O mais triste de tudo, é que a fé cristã é verdadeira e totalmente sustentada pelas evidências e fatos históricos. E tudo está ai para que possamos aprender. Mas poucos de nós saem da sua zona de conforto para isso.

Mas nós nos esquecemos que “bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam” (Rom 22:).

Paulo nos dá duas orientações valiosas, que faremos bem em nos lembrar:

“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça” (Ef. 6:14).

“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”(Rm. 12:2).

Alguém disposto a encarar a tarefa?

Que Deus continue lhes abençoando !!!
Rui Lima